quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Hipocondria


A hipocondria, também conhecida por nosomifalia, é um estado psíquico em que a pessoa tem a crença infundada de padecer de uma doença grave.


Costuma vir associada a um medo irracional da morte, a uma obsessão com sintomas ou defeitos físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante do corpo e até as vezes, à descrença nos diagnósticos médicos. Muitas vezes encarada como algo engraçado, a patologia é séria e prejudica a vida de pacientes e parentes
Um grande contingente de pessoas saudáveis do ponto de vista clínico e laboratorial recorre diariamente a hospitais, consultórios e prontos-socorros, “queixando-se” de doenças graves. Inconformados com médicos e exames que indicam a inexistência de qualquer problema de saúde, muitas dessas pessoas recorrem à avaliação de outro profissional, na expectativa de encontrar o diagnóstico sobre o mal de que supostamente padecem. A procura será em vão e aí pode estar o indício de uma doença real, embora essa ainda não seja imaginada pelo paciente. Trata-se da hipocondria ou a ‘mania das doenças’, como é mais conhecido o mal que se caracteriza pela supervalorização de sintomas corriqueiros e perfeitamente normais.


O Hipocondríaco: Um hipocondríaco é um indivíduo que se preocupa em demasia com a possível presença de doença. Geralmente reconhecem a presença de sinais e sintomas das mais variadas patologias no seu próprio corpo, entrando por vezes em estados de pânico. É tido como um distúrbio psiquiátrico, necessitando muitas vezes de ajuda médica especializada. O hipocondríaco em muitos casos sente-se melhor ao tomar uma série de remédios, achando assim, estar livre das supostas doenças. Alguns relatam que ficam felizes ao tomar os remédios. Por vezes entra numa depressão profunda por pensar ter muitas doenças.


Conhecida vulgarmente como «mania das doenças», a hipocondria pura atinge cerca de dez por cento da população portuguesa, mas, com o início da Primavera, as pessoas com profissões mais desgastantes começam a ficar obcecadas com algumas doenças e esta ansiedade pode atingir cerca de 40 por cento dos portugueses. É o cansaço, o "stress" e a necessidade de férias.


Principais sintomas do hipocondríaco:
-Grande sensibilidade para identificar movimentos, barulhos e outros sinais do corpo que passariam despercebidos para a maioria das pessoas.
-Dar importância demais a qualquer sinal físico ou dor.
-Impressão de que qualquer dorzinha ou desconforto é sinal de doença grave.
-Tomar remédios com freqüência, sem prescrição médica.
-Ter necessidade de consultar vários médicos, apesar de vários deles terem feito o mesmo diagnóstico com base nos resultados dos exames.
-Viver com a suspeita constante de ser portador de alguma enfermidade grave.
-Atitudes e emoções podem influenciar na manifestação da hipocondria.
-Desconfiança permanente em relação às condições gerais da saúde.
-Medo constante de morrer.
-Estados frequentes de profunda ansiedade, tristeza ou depressão.
-Compulsão por conversar com pessoas doentes para comparar sintomas e mal-estares.
-Sensação de segurança ao tomar remédios, mesmo sem a presença de sintomas.
Sensação permanente de insatisfação, carência e desatenção.
-Negativismo e queixas constantes em relação à vida.


Tratamento/Cura
O tratamento é difícil porque uma pessoa com hipocondria está convencida de que tem algo gravemente alterado no seu corpo. Tranquilizá-la não alivia essas preocupações. No entanto, uma relação com um médico atento torna-se benéfica, sobretudo se as visitas regulares se acompanham de uma atitude tranquilizadora para o doente.


Se os sintomas não se aliviarem adequadamente, pode consultar-se um psiquiatra para a sua avaliação e tratamento, continuando a manter o acompanhamento por parte do médico de primeiro atendimento.
Dependendo da gravidade do caso é aplicado um determinado tratamento, por isso a urgência em procurar um especialista. Quando o psiquiatra ou psicólogo descobre que a disfunção está associada a algum tipo de depressão, pode combinar a psicoterapia com o uso de medicamentos anti-depressivos.


Os resultados podem vir a médio prazo (1 ano) ou demorar bastante (mais de 2 anos). Tudo vai depender do diagnóstico preciso e da vontade da pessoa de se tratar.
Mesmo quem não sofre de hipocondria pode ficar mais sensível às alterações que ocorrem no organismo e se impressiona com elas em algum momento da vida. São episódios breves, que provavelmente estão relacionados com oscilações de humor ou dos níveis hormonais. As mulheres estão mais sujeitas a esse tipo de comportamento durante a menstruação ou no período que a antecede, quando ficam supersensíveis.


De referir ainda que determinados hábitos familiares ligados à saúde ao longo da infância, podem conduzir à ideia de fragilidade física e ajudar a construir crenças disfuncionais ligadas à experiência e vivencia do corpo.
Pesquisas recentes sugerem que as pessoas que sofrem de hipocondria têm comparativamente à população geral, não só um nível de sensibilidade às sensações corporais mais elevado, bem como uma tolerância mais baixa aos sinais de desconforto físico, pelo que desenvolvem uma atenção “especial” para tudo o que se relaciona com o seu corpo. A estes factores vem-se juntar ainda a interpretação errada e catastrófica das sensações corporais e das pequenas mudanças do corpo.

Relato de um caso verídico e depoimentos
Esta perturbação, considerada crónica, provoca por vezes problemas familiares e sociais, porque o hipocondríaco desvia a sua atenção do meio ambiente para si próprio. Ele passa a viver num estado permanente de escuta, mas de si próprio e desconfia de cada sensação nova que tem no seu corpo. Um dos passos mais importantes para iniciar o processo de cura é reconhecer a verdadeira doença.
Não é possível quantificar o número exacto de hipocondríacos, mas sabe-se que é uma perturbação frequente entre os doentes que recorrem aos cuidados de clínica geral — estima-se que entre 4 % e 6 % da população. Muitas vezes a hipocondria coexiste e é mascarada por outras doenças psiquiátricas, como a depressão. Ironicamente, os hipocondríacos tendem também a apresentar mais sintomas físicos e disfunções de órgãos, desta vez reais, do que a população geral.
Para se poder afirmar que determinada pessoa é hipocondríaca, deverá apresentar esta perturbação durante pelo menos seis meses.




«O hipocondríaco não é um doente imaginário, mas alguém que apresenta uma verdadeira doença crónica, uma perturbação perceptiva, cognitiva e psicológica que origina sofrimento real, disfunções psicofisiológicas, deterioração familiar e social e possibilidades de automedicação», acrescenta Manuela Silva.
A hipocondria pode surgir subitamente sem nenhum desencadeante identificado, e ser estável ao longo do tempo, ou manifestar-se em sequência de um período mais vulnerável. «A hipocondria surge muitas vezes em pessoas que sofreram uma doença orgânica durante a infância ou que contactaram durante muito tempo com familiares doentes, sobretudo, se houve um desfecho fatal», explica Ilda Vieira Murta, psiquiatra no Hospital Sobral Cid, em Coimbra. «Outros factores são os desapontamentos, as rejeições, as perdas, o stress, a ansiedade, e a própria personalidade do doente, com traços de baixa auto-estima, introversão e obstinação.»

A teoria que encontra mais apoio nas investigações já realizadas, sugere que a hipocondria resulta de um aumento das sensações corporais normais e de um desvio da atenção do indivíduo, que parece estar «desligado» do exterior e estar selectivamente atento aos seus sintomas corporais mínimos, amplificados, que são encarados como sinónimos de doença. «O hipocondríaco vive num estado de permanente escuta, desviando a sua atenção do meio ambiente para si próprio e olhando de modo alarmista e interpretando erradamente cada sensação nova no seu corpo»,


Outra teoria defende que o indivíduo aprende o papel de doente. «As constantes atenções e cuidados que recebe quando a sua saúde está afectada levam-no a habituar-se a esse conforto e a alimentar esse tipo de situações», acrescenta. A idade de início desta doença é muito variável, ocorrendo principalmente entre os 20 e os 30 anos. «Características como o sexo, a posição social, o nível de educação, o estado civil ou outros parâmetros sócio-demográficos são pouco relevantes»
A evolução desta doença é crónica e desgastante, com episódios que duram meses ou mesmo alguns anos, seguindo-se períodos de acalmia, podendo surgir novos episódios na sequência de acontecimentos negativos de natureza psicológica ou social. «Nas alturas em que está activa, a doença traz sempre intensa ansiedade e sofrimento, perturbando grandemente a vida do indivíduo», acrescenta.


Figueiredo dos Santos, médico de clínica geral, explicou ao PortugalDiário que muitos dos hipocondríacos que recorrem à sua consulta «já foram a outros médicos e vão documentados com exames. Querem mesmo estar doentes. Conhecem tudo sobre as doenças, mas interpretam mal todo o tipo de sensações corporais inofensivas».

Fontes:

O que me levou a escolher a hipocondria como tema desta actividade foi o facto de certos doentes que padecem desta patologia desencadearem verdadeiros sintomas físicos simplesmente acreditando de que sofrem de alguma doença.


Na minha opinião os portugueses são, no geral, bastante susceptíveis de sofrer de hipocondria, especialmente nas faixas etárias mais avançadas, sendo que o verdadeiro medo se foca na morte e não nas doenças que possam vir a contrair. Alguns factores que podem desencadear este estado são os desapontamentos, as rejeições, as perdas, o stress, a ansiedade, e a própria personalidade do doente, com traços de baixa auto-estima, introversão e obstinação.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dossier cultura e ambiente



Ambientalismo: O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde, consiste em diferentes correntes de pensamento de um movimento social, que tem na defesa do meio ambiente sua principal preocupação, demandando medidas de protecção ambiental, tais como medidas de anti-poluição.
O ambientalismo não visa somente os problemas ligados ao meio ambiente, mas também as atitudes a serem tomadas para uma possível diminuição ou até mesmo solução desses problemas.
Considerando-o um movimento social, podem inserir-se neste contexto, todas as instituições, agências, organizações não-governamentais, políticas (como os Partidos Verdes), activistas independentes e outros, cuja actuação tenha por princípio a defesa do meio ambiente seja através de manifestações sociais, projectos para a conservação ecológica etc. O movimento por justiça ambiental considera que os problemas ambientais ligam-se aos sociais.

Sustentabilidade: Uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade, ou até ao planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

-Ecologicamente correcto
-Economicamente viável
-Socialmente justo
-Culturalmente aceite

Ecologia: A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções que determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente.
A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive.

Desperdício: Despesa inútil e censurável, esbanjamento ou perda.


Reciclagem: A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente num produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.

Pegada Ecológica: A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos. A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exacta mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos. No conceito de Pegada Ecológica está implícita a ideia de que dividimos o espaço com outros seres vivos e um compromisso geracional, isto é, “capacidade de uma geração transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou”.



Relação entre Consumo e Desperdício: O hábito dos nossos antepassados de aproveitar ao máximo os recursos naturais perdeu-se, hoje em dia a relação entre consumo e desperdício é bastante explícita, quanto mais consumirmos mais desperdiçamos. O excessivo consumo de água nos dias de hoje é um óptimo exemplo desta pratica abusiva como podemos ver no texto que se segue.
“Cada português gasta em média 120 litros de água por dia, grande parte - 80%, ou seja, 96 litros - nas descargas do autoclismo, no banho e lavagem da roupa. Mesmo se a Europa não é o caso mais preocupante de escassez hídrica a nível mundial, os países ibéricos têm tido as suas disputas em torno da água, nomeadamente daquela que corre em rios comuns apetecíveis a transvases do outro lado da fronteira. Os alertas da ONU multiplicam-se: às guerras para determinar quem controla as zonas de produção de petróleo vão suceder-se, ainda neste século, as guerras pelo acesso à água potável, cada vez mais escassa. O caso é sério e o tempo é de poupança - de recursos hídricos e de dinheiro.
Basta carregar no botão. É simples. Mas também sai caro, além de ser ambientalmente insustentável, o hábito de fazer da sanita caixote do lixo. Não é. Reconhecê-lo é o primeiro passo para evitar descargas desnecessárias - cada descarga representa entre sete e dez litros de água. Para despistar eventuais fugas no autoclismo, que podem representar um gasto de 400 litros diários - 80 garrafões de cinco litros, nada como deitar um corante alimentar no depósito, aguardar um quarto de hora e verificar se começa a aparecer água colorida na sanita, prova da existência de fuga. Sobre o banho, já muitas vezes se disse que deve substituir-se o de imersão pelo duche, sem esquecer fechar a torneira durante o ensaboamento. Recolher num balde ou num garrafão a água que sai do chuveiro enquanto não atinge a temperatura desejada é também um gesto de poupança. Esta água, que não é assim tão pouca, pode depois ser usada em limpezas, rega ou para substituir a do depósito do autoclismo. Instalar um chuveiro economizador garante, à partida, uma redução de consumo de 40 por cento.
Para cada lavagem de roupa na máquina é necessário, em média, uma centena de litros de água, facto que justifica a recomendação de usá-la apenas com carga completa. O mesmo em relação à de lavar louça. Quem lava a louça à mão, saiba que é preferível encher o lava-louças em vez de manter a água corrente. Daquela maneira será possível reduzir o consumo em 34 por cento.”

Fonte


Activismo ambiental: (Lista de associações de protecção ambiental activas em Portugal)
- Quercus
-Associação de Agricultura Biológica (AGROBIO)
-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental
-Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
-Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente
-Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
-EURONATURA - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado
-Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA)
-Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA)
-Liga para a Protecção da Natureza (LPN)
-Projecto PALHOTA VIVA - Associação de Defesa do Ambiente



Bruno Poejo

EFA S09-1

Protecção Ambiental - O papel de cada um

Em casa:



Quanto à utilização de recursos a água é provavelmente o recurso mais desperdiçado em casa uma vez que a grande maioria das actividades do quotidiano tais como cozinhar, lavar a loiça, roupa, limpezas e claro a higiene pessoal consomem grandes quantidades de água. Sempre que possível a água que é deixada a correr enquanto se espera que aquece é aproveitada para outras actividades tais como a rega de plantas ou para limpezas. O aquecimento da agua é feito através de termoacumuladores e o fogão e forno são ambos eléctricos o que permite que nenhum combustível fóssil seja utilizado mas que em contrapartida produzem um maior consumo de electricidade em conjunto com o ar condicionado, microondas, aquecimento, televisões entre outros. Quanto a utilização do automóvel consumo cerca 25 litros de gasolina por semana mas sempre que necessário utilizo os transportes públicos.
Em relação a produção de desperdícios, tendo uma irmã pequena em casa os desperdícios de comida são inevitáveis e bastante frequentes sendo por vezes aproveitados para alimentação dos animais domésticos. A separação do lixo é feita apenas entre o vidro e o papel sendo o plástico considerado lixo comum.


No trabalho:



Na empresa onde trabalho, João Lagos Sports e faço parte da equipa de produção de eventos a preocupação ambiental é bastante rigorosa e controlada sendo obrigatória a separação de lixos (plástico, papel, vidro, material electrónico) e a sua colocação nos devidos contentores, é ainda obrigatório que a recolha de objectos de grande porte seja efectuada pelas entidades encarregadas dessa tarefa. O consumo de combustíveis utilizados nos automóveis é também bastante controlado e reduzido ao mínimo essencial.
Bruno Poejo
EFA S09-1

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Equipamentos e cultura de massas



Escolhi como equipamento a abordar o leitor Blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) que é um formato de disco óptico da nova geração com 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É o sucessor do DVD, mas capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV Full HD de LCD, plasma ou LED para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD.
A sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nano metros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nano metros).
À partida a tecnologia Blu-ray tinha como nome HD DVD, ou seja, um dvd que possuía a capacidade de armazenar e reproduzir conteúdos de alta definição (musica, vídeo e dados). Esta definição foi contrariada pelas grandes potências no ramo de audiovisuais (Sony e Panasonic), actualmente detentores da patente Blu-Ray, com o objectivo de criar uma nova tecnologia que tornasse o DVD completamente obsoleto, utilizando leitores com tecnologia completamente repensada, obrigando os consumidores a adquirir novos equipamentos.
Enquanto que os reprodutores de DVD podem ser encontrados por menos de 60 Euros, os reprodutores Blu-ray ainda andam na barreira dos 250 Euros e, além disso, eles precisam de ser combinados com televisores que suportam sinais 1080p ou no mínimo 720p para desfrutar dessa qualidade de imagem.O Blu-Ray permite ao seu utilizador usufruir de conteúdos de com alta definição. A tecnologia Blu-Ray permite ao espectador usufruir das mais recentes inovações no ramo do cinema e da música. Os conteúdos lançados em Blu-Ray são normalmente os mais apelativos ao público-alvo ( classe media-alta, com instrução) que utiliza este equipamento, logo aqueles que irão rentabilizar o produto. Uma vez que sou apreciador de cinema, o Blu-Ray é a opção por mim escolhida para desfrutar de um bom filme, seja ele recente ou um clássico com a melhor definição possível, de modo a apreciar em pleno as suas qualidades, ainda que a escolha de filmes ou musica disponibilizadas neste formato esteja ainda muito limitada de forma a rentabilizar ao máximo as vendas e nao correr riscos.






Bruno Dionisio
EFA S09-1

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Equipamentos - O Telemóvel

Nokia 5800 Xpressmusic



O Nokia 5800 XpressMusic é um smartphone e um dispositivo de entertenimento portátil da Nokia. Foi lançado a 27 de Novembro de 2008 sob a alcunha de "Tube", sendo o primeiro touch-screen da Nokia. É parte da série XpressMusic de telefones, que enfatiza a reprodução de música e multimédia. O 5800 tem um modo de compatibilidade para aplicativos Java que não são touchscreen.
Funciona através da utilização de parte da tela para exibir os botões essenciais exigidos pelo programa. O Nokia 5800 XpressMusic não é o primeiro dispositivo touch-screen da Nokia. Em 2004, o Nokia 7700 foi anunciado, fazendo parte da Nokia Series 90, dispositivo que foi cancelado antes de chegar ao mercado. Este foi seguido pelo Nokia 7710 que era uma versão melhorada do 7700, que se tornou disponível em 2005. A Nokia também produziu uma série de Maemo baseada em Internet Tablets possuindo uma interface de ecrã táctil, mas não são telefones móveis por si mesmos (apenas se pode conectar a um telefone via Bluetooth).
O 5800 é, no entanto, o primeiro dispositivo touch-screen da Nokia a utilizar software Symbian S60.

Especificações do equipamento:


O Nokia 5800 Xpressmusic possui um ecrã táctil de 3.2 polegadas com resolução 640 x 360 pixéis de alta definição com sensor de orientação automática para rotação do ecrã. Suporta ligações USB de alta velocidade, ligação WLAN, e cartões de memória MicroSD expansíveis ate 16Gb. A bateria possui um tempo de conversação máximo de aproximadamente 9 horas em conversação e 3 horas em vídeo chamada. O Nokia 5800 possui um sistema avançado de reconhecimento por voz do seu proprietário permitindo aceder aos seus conteúdos apenas com a voz, bem como um sistema de mãos livres integrado. Permite a navegação na Web por meio de um browser compatível com TCP/IP e Navegação pedestre e em viatura devido ao seu GPS integrado. Tem uma excelente câmara fotográfica de 3.2 megapixel com lente Carl Zeiss e flash LED duplo com possibilidade de impressão directa. A sua designação de “ Xpressmusic” tem como base o seu sistema de som estéreo com equalizador gráfico de 8 bandas e funcionalidade Bass Booster. Permite a reprodução de formato: mp3, Spmidi, AAC, AAC+, eAAC+ e WMA.


Breve história sobre o telemóvel:

O telemóvel é um aparelho de comunicação por ondas electromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis numa área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor.
A actriz Hedy Lammar foi quem visionou a tecnologia, que mais tarde viria a dar origem à comunicação móvel. Durante a II Guerra Mundial, esta teve a ideia de usar a frequência dos canais de comunicação de forma constantemente alterada, de modo a desviar a intercepção electrónica dos torpedos aliados, impossibilitando-os de bloquear as transmissões.
Os investigadores da Bell Laboratories metodizaram em 1947 um processo através do qual pequenas torres – ou células – captavam ininterruptamente o sinal móvel, deixando a anterior livre para uma nova retransmissão.
Em Abril de 1973, o investigador da Motorola, Dr Martin Cooper fez a primeira chamada móvel. Em Nova Iorque, Cooper utilizou um protótipo de telemóvel que, uma década depois viria a dar origem ao primeiro modelo dirigido ao público: o DynaTAC 8000X, com o preço de 4000 dólares e um peso de quase 1kg. A primeira SMS (Short Message Service) foi enviada em 1992, seguindo-se a comercialização de telemóveis com câmara fotográfica em 1997, acesso à Internet móvel em 1999 e expansão da rede 3G em 2001.
Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas electromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 1980), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 1980 e início dos anos 1990): GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adopção da tecnologia de pacotes), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1xRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 1990), como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HSUPA. De momento encontra-se em desenvolvimento a tecnologia 4G (quarta geração).
O telemóvel, que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas, mas não pára por aí, nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, tem ganhado recursos surpreendentes até então não disponíveis para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados, que vão desde ler e-book a usar remotamente um computador qualquer, quando devidamente configurado.
A Relação com o equipamento:

Hoje em dia o telemóvel é, acima de tudo, um símbolo de status social, apesar de ser um meio de comunicação extremamente útil e que possui cada vez mais utilidades. É o objecto que mais mudou os nossos hábitos sociais. O uso dos telemóveis generalizou-se de tal modo que se pode afirmar que essa tecnologia se vulgarizou, passando a fazer parte integrante das dinâmicas do indivíduo. Este fenómeno expandiu-se sem olhar a classes socioeconómicas, culturas, géneros ou idades. Os serviços disponibilizados pelos equipamentos foram-se desdobrando para atrair e satisfazer necessidades e desejos.
Escolhi o telemóvel, mais precisamente o Nokia 5800, por ser um equipamento bastante utilizado no meu dia-a-dia, inclusive no trabalho. Utilizo-o frequentemente para consultar o e-mail, agendar marcações importantes e claro, para comunicar.
Fontes:
Bruno Dionisio
EFA S09-1

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A língua portuguesa em Macau



Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China (RAEM) desde os primeiros momentos da madrugada do dia 20 de Dezembro de 1999. Antes desta data, a região foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto bem como a última colónia europeia na China.
Na RAEM, a língua portuguesa tem também estatuto de língua oficial a par da língua chinesa, como estipula o art.º 9 º da Lei Básica “Além da língua chinesa, pode usar-se também a língua portuguesa nos órgãos executivo, legislativo e judiciais da Região Administrativa Especial de Macau, sendo também o português língua oficial”.
Na RAEM a língua portuguesa é língua veicular de ensino na Escola Portuguesa de Macau, na Escola Luso-Chinesa, em alguns cursos do Instituto Politécnico de Macau e da Universidade de Macau, nomeadamente no curso de Direito. É ensinada como língua estrangeira em vários colégios, no Centro de Línguas da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, no Instituto Português do Oriente, na Universidade de Macau, no Instituto Politécnico de Macau, no Instituto de Formação Turística e outros. Existe um canal de rádio e de televisão em português. Este último não tem um horário de programação muito alargado mas tem a vantagem de nos ligar à RTPI. Existem três jornais diários, um semanário e algumas revistas periódicas em português.
Só à volta de 4% das pessoas na RAEM falam português. No entanto, estima-se que haja à volta de 150 mil cidadãos com passaporte português.
Muitos dos falantes de língua portuguesa aprenderam o português como língua estrangeira. Só usam a língua em determinados contextos, sofrem influência de outras línguas, os próprios familiares próximos falam outra língua, a cultura portuguesa não lhes está próxima Por isso a sua compreensão e sua forma de expressão é muitas vezes incorrecta. Mesmo as crianças filhas de portugueses emigrantes temporários precisam que se faça um grande esforço para que aprendam e usem a língua portuguesa correctamente.
Na RAEM os nomes das ruas estão escritos em português e chinês sem erros. Já os nomes dos estabelecimentos comerciais, os anúncios, muitas traduções de informações, muitos avisos estão quase ilegíveis.
É cada vez mais importante valorizar e apoiar a difusão da lingua portuguesa, pois preservá-la é também defender os bens mais preciosos da nação, a nossa identidade e os nossos costumes, de modo a perpetuar a nossa história e dar a conhecer ao mundo a cultura do nosso pais bem como a de todos os paises de lingua oficial portuguesa como o Brasil, Angola e Timor Lorosae entre outros.


Fonte
Bruno João Poejo Dionísio
EFA S09-1

A Viagem da Lingua Portuguesa

A língua portuguesa é uma língua de origem românica que teve origem no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim vulgar falado pelos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península ibérica (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios) há cerca de dois mil anos atrás. O idioma espalhou-se pelos nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial que se estendeu do Brasil, nas Américas a Goa, e outras partes da índia, Macau na China e Timor-leste. Foi também utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português também apareceram em todo o mundo especialmente na Ásia e África.
Com mais de 260 milhões de falantes, é como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo, a mais falada no hemisfério sul, a terceira mais falada no mundo ocidental e das que usam o alfabeto latino.
O português é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidade luso falantes.
Esta língua não dispõe de um território contínuo, mas de vastos territórios separados em vários continentes e não é privativa de uma comunidade mas sim sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas.
O português apresenta uma grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam, sendo por isso, uma das principais línguas internacionais do mundo.Uma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria-prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema linguístico. Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam.
Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e em África pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países luso falantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços.
A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio linguístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar que a extensão da noção de língua portuguesa varie também.
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialectos, até chegar ao estado conhecido actualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialectos, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). Actualmente, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais.

Fontes: Instituto Camões
Wikipedia - A Lingua Portuguesa

Geografia do Português:







Bruno João Poejo Dionisio

EFA S09-1