quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dossier cultura e ambiente



Ambientalismo: O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde, consiste em diferentes correntes de pensamento de um movimento social, que tem na defesa do meio ambiente sua principal preocupação, demandando medidas de protecção ambiental, tais como medidas de anti-poluição.
O ambientalismo não visa somente os problemas ligados ao meio ambiente, mas também as atitudes a serem tomadas para uma possível diminuição ou até mesmo solução desses problemas.
Considerando-o um movimento social, podem inserir-se neste contexto, todas as instituições, agências, organizações não-governamentais, políticas (como os Partidos Verdes), activistas independentes e outros, cuja actuação tenha por princípio a defesa do meio ambiente seja através de manifestações sociais, projectos para a conservação ecológica etc. O movimento por justiça ambiental considera que os problemas ambientais ligam-se aos sociais.

Sustentabilidade: Uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade, ou até ao planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

-Ecologicamente correcto
-Economicamente viável
-Socialmente justo
-Culturalmente aceite

Ecologia: A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções que determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente.
A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive.

Desperdício: Despesa inútil e censurável, esbanjamento ou perda.


Reciclagem: A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente num produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.

Pegada Ecológica: A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos. A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exacta mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos. No conceito de Pegada Ecológica está implícita a ideia de que dividimos o espaço com outros seres vivos e um compromisso geracional, isto é, “capacidade de uma geração transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou”.



Relação entre Consumo e Desperdício: O hábito dos nossos antepassados de aproveitar ao máximo os recursos naturais perdeu-se, hoje em dia a relação entre consumo e desperdício é bastante explícita, quanto mais consumirmos mais desperdiçamos. O excessivo consumo de água nos dias de hoje é um óptimo exemplo desta pratica abusiva como podemos ver no texto que se segue.
“Cada português gasta em média 120 litros de água por dia, grande parte - 80%, ou seja, 96 litros - nas descargas do autoclismo, no banho e lavagem da roupa. Mesmo se a Europa não é o caso mais preocupante de escassez hídrica a nível mundial, os países ibéricos têm tido as suas disputas em torno da água, nomeadamente daquela que corre em rios comuns apetecíveis a transvases do outro lado da fronteira. Os alertas da ONU multiplicam-se: às guerras para determinar quem controla as zonas de produção de petróleo vão suceder-se, ainda neste século, as guerras pelo acesso à água potável, cada vez mais escassa. O caso é sério e o tempo é de poupança - de recursos hídricos e de dinheiro.
Basta carregar no botão. É simples. Mas também sai caro, além de ser ambientalmente insustentável, o hábito de fazer da sanita caixote do lixo. Não é. Reconhecê-lo é o primeiro passo para evitar descargas desnecessárias - cada descarga representa entre sete e dez litros de água. Para despistar eventuais fugas no autoclismo, que podem representar um gasto de 400 litros diários - 80 garrafões de cinco litros, nada como deitar um corante alimentar no depósito, aguardar um quarto de hora e verificar se começa a aparecer água colorida na sanita, prova da existência de fuga. Sobre o banho, já muitas vezes se disse que deve substituir-se o de imersão pelo duche, sem esquecer fechar a torneira durante o ensaboamento. Recolher num balde ou num garrafão a água que sai do chuveiro enquanto não atinge a temperatura desejada é também um gesto de poupança. Esta água, que não é assim tão pouca, pode depois ser usada em limpezas, rega ou para substituir a do depósito do autoclismo. Instalar um chuveiro economizador garante, à partida, uma redução de consumo de 40 por cento.
Para cada lavagem de roupa na máquina é necessário, em média, uma centena de litros de água, facto que justifica a recomendação de usá-la apenas com carga completa. O mesmo em relação à de lavar louça. Quem lava a louça à mão, saiba que é preferível encher o lava-louças em vez de manter a água corrente. Daquela maneira será possível reduzir o consumo em 34 por cento.”

Fonte


Activismo ambiental: (Lista de associações de protecção ambiental activas em Portugal)
- Quercus
-Associação de Agricultura Biológica (AGROBIO)
-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental
-Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
-Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente
-Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
-EURONATURA - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado
-Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA)
-Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA)
-Liga para a Protecção da Natureza (LPN)
-Projecto PALHOTA VIVA - Associação de Defesa do Ambiente



Bruno Poejo

EFA S09-1

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