sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Museu do Louvre



Museu do Louvre

O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).
O espólio do Museu do Louvre é constituído pela Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes colecções de artefactos do Egipto antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores exposições do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente.
O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux e foi o museu mais visitado do mundo em 2007, com 8,3 milhões de visitantes.

O seu WEBSITE permite-nos conhecer a sua historia, adquirir CD’s, DVD’s e livros com conteúdo informativo acerca do museu, consultar as suas colecções bem como as exposições e workshops decorrentes e futuros, o maior destaque do seu website é sem duvida permitir ao usuário efectuar uma pequena visita virtual ao museu.

Esta visita virtual chega agora até nós graças às ferramentas da globalização que mais uma vez tornam possivel a aproximação de povos e inclusivé a visita de varios pontos de destaque em todo o mundo.

Video de Apresentação:








Fontes : http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Louvre
http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp?bmLocale=en









Google Maps:

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Bruno João Poejo Dionisio


EFA S09-1

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Património e Memória - Jardim Botânico Tropical





CLC
Património e memória pessoal e colectiva



Escolhi o Jardim Botânico Tropical para este trabalho de CLC (Património e memória pessoal e colectiva) uma vez que me marcou particularmente, pelo facto de fazer parte da minha vida quase desde o dia em que nasci.
Existente desde Janeiro de 1906, este jardim, o primeiro jardim colonial, foi criado no reinado de D.Carlos I, por Manuel António Moreira Júnior, tendo estado inicialmente instalado no jardim zoológico, nas antigas estufas do Conde de Farrobo e posteriormente, em 1910, foi transferido para Belém, onde ocupa desde 1914 as actuais instalações. Anteriormente chamado Jardim Colonial, posteriormente Jardim do Ultramar e depois de 1974, Jardim Tropical.
Este jardim funciona como um centro de investigação do Instituto de Investigação Cientifica Tropical e é considerado um dos mais bonitos da capital. Tem uma vasta e variada vegetação de raros e exóticos exemplares, e tenta preservar as espécies em vias de extinção, ou que já desapareceram por completo nos seus países de origem. Destaca-se um conjunto de palmeiras plantadas pelo primeiro presidente da república (Manuel de Arriaga) e diversas estufas com bananeiras, ananaseiros, papaieiras, baunilha, cafeeiro, mandioca, varias espécies de orquídeas e muitas outras plantas com diversas origens, como por exemplo Macau. Estas últimas, predominantemente localizadas no jardim oriental, dedicado à flora do oriente.
O jardim Tropical aloja ainda em si o Palácio dos Condes da Calheta, onde funciona o antigo Museu do Ultramar. Um antigo palacete, uma construção típica dos séculos XVII-XVIII, onde no reinado de D José funcionaram as secretarias de estado e o Arquivo Militar, e onde se realizaram os interrogatórios dos implicados no atentado contra o Rei em 1758, os Távora.
Este museu, apesar de inactivo há mais de trinta anos, detem um vasto espólio de mostruários de plantas, sementes, madeiras, pedras, minérios, animais, armas indígenas, objectos de adorno, artesanato, vestuário indígena, artigos de indústria local e tudo o que possa dar ideia da vida social e económica da época colonial. Resumidamente O Jardim Botânico Tropical é uma vasta área, actualmente com cerca de 70.000 metros quadrados e que dispõem ainda de, de campos experimentais, incluindo estufas e abrigos de vários tipos, um herbário, uma xiloteca e biblioteca.

Fonte: http://www2.iict.pt/jbt/index.php?idc=217&idi=11897







Passei grande parte da minha infância neste espaço, entre o antigo Museu e o Jardim. Era lá que os meus pais trabalhavam e sempre que podia ia com eles, o que acontecia muito frequentemente, pelo que conheço grande parte da história deste jardim, assim como cada canto nele existente. Aprendi variadíssimas coisas durante o tempo que passei nesse jardim. Aprendi, nomeadamente, a conduzir, uma vez que frequentava esse espaço mesmo fora do horário normal de funcionamento, e era um local ideal para aprender e com a ajuda do meu pai tive oportunidade de adquirir as primeiras noções básicas de condução. O contacto com o Jardim Tropical proporcionou-me, também, uma aprendizagem significativa a nível de botânica, já que aprendi como se recolhem e secam espécies vegetais para futuros estudos botânicos, assim como algumas técnicas de cultivo e preservação dessas espécies e os nomes botânicos de algumas delas, bem como a sua utilidade a nível medicinal.
Relativamente ao museu, existente no jardim, tive ainda oportunidade de aprender um pouco da sua história, alem de ter tido um contacto muito próximo com todo o material etnográfico ai exposto, o que me permitiu aprofundar um pouco os meu conhecimentos relativamente à fauna e à flora das varias províncias de África e também alguns usos e costumes a elas inerentes, bem como, um pouco da historia de cada uma delas.

Todos os espaços públicos são importantes na memória colectiva das sociedades, uma vez que o património material e imaterial tende a fortalecer identidades e singularidades, e é preciso que todos nós tenhamos consciência da sua importância, valorizando estes espaços no sentido de conservar e proteger a sua memória, pois além de espaços de convívio e de estimularem o imaginário colectivo eles são sobretudo locais onde se desenvolve uma aprendizagem civilizadora e cultural. Como exemplo desses espaços públicos posso enumerar alguns de maior importância na memória colectiva da nossa sociedade e que fazem a nossa história, como por exemplo, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu da Etnologia, O museu da Marinha, O Palácio da Ajuda, entre muitos outros.







Bruno João Poejo Dionísio
EFA So9-1