CLC
Património e memória pessoal e colectiva
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Escolhi o Jardim Botânico Tropical para este trabalho de CLC (Património e memória pessoal e colectiva) uma vez que me marcou particularmente, pelo facto de fazer parte da minha vida quase desde o dia em que nasci.
Existente desde Janeiro de 1906, este jardim, o primeiro jardim colonial, foi criado no reinado de D.Carlos I, por Manuel António Moreira Júnior, tendo estado inicialmente instalado no jardim zoológico, nas antigas estufas do Conde de Farrobo e posteriormente, em 1910, foi transferido para Belém, onde ocupa desde 1914 as actuais instalações. Anteriormente chamado Jardim Colonial, posteriormente Jardim do Ultramar e depois de 1974, Jardim Tropical.
Este jardim funciona como um centro de investigação do Instituto de Investigação Cientifica Tropical e é considerado um dos mais bonitos da capital. Tem uma vasta e variada vegetação de raros e exóticos exemplares, e tenta preservar as espécies em vias de extinção, ou que já desapareceram por completo nos seus países de origem. Destaca-se um conjunto de palmeiras plantadas pelo primeiro presidente da república (Manuel de Arriaga) e diversas estufas com bananeiras, ananaseiros, papaieiras, baunilha, cafeeiro, mandioca, varias espécies de orquídeas e muitas outras plantas com diversas origens, como por exemplo Macau. Estas últimas, predominantemente localizadas no jardim oriental, dedicado à flora do oriente.
O jardim Tropical aloja ainda em si o Palácio dos Condes da Calheta, onde funciona o antigo Museu do Ultramar. Um antigo palacete, uma construção típica dos séculos XVII-XVIII, onde no reinado de D José funcionaram as secretarias de estado e o Arquivo Militar, e onde se realizaram os interrogatórios dos implicados no atentado contra o Rei em 1758, os Távora.
Este museu, apesar de inactivo há mais de trinta anos, detem um vasto espólio de mostruários de plantas, sementes, madeiras, pedras, minérios, animais, armas indígenas, objectos de adorno, artesanato, vestuário indígena, artigos de indústria local e tudo o que possa dar ideia da vida social e económica da época colonial. Resumidamente O Jardim Botânico Tropical é uma vasta área, actualmente com cerca de 70.000 metros quadrados e que dispõem ainda de, de campos experimentais, incluindo estufas e abrigos de vários tipos, um herbário, uma xiloteca e biblioteca.
Fonte: http://www2.iict.pt/jbt/index.php?idc=217&idi=11897
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Passei grande parte da minha infância neste espaço, entre o antigo Museu e o Jardim. Era lá que os meus pais trabalhavam e sempre que podia ia com eles, o que acontecia muito frequentemente, pelo que conheço grande parte da história deste jardim, assim como cada canto nele existente. Aprendi variadíssimas coisas durante o tempo que passei nesse jardim. Aprendi, nomeadamente, a conduzir, uma vez que frequentava esse espaço mesmo fora do horário normal de funcionamento, e era um local ideal para aprender e com a ajuda do meu pai tive oportunidade de adquirir as primeiras noções básicas de condução. O contacto com o Jardim Tropical proporcionou-me, também, uma aprendizagem significativa a nível de botânica, já que aprendi como se recolhem e secam espécies vegetais para futuros estudos botânicos, assim como algumas técnicas de cultivo e preservação dessas espécies e os nomes botânicos de algumas delas, bem como a sua utilidade a nível medicinal.
Relativamente ao museu, existente no jardim, tive ainda oportunidade de aprender um pouco da sua história, alem de ter tido um contacto muito próximo com todo o material etnográfico ai exposto, o que me permitiu aprofundar um pouco os meu conhecimentos relativamente à fauna e à flora das varias províncias de África e também alguns usos e costumes a elas inerentes, bem como, um pouco da historia de cada uma delas.
Todos os espaços públicos são importantes na memória colectiva das sociedades, uma vez que o património material e imaterial tende a fortalecer identidades e singularidades, e é preciso que todos nós tenhamos consciência da sua importância, valorizando estes espaços no sentido de conservar e proteger a sua memória, pois além de espaços de convívio e de estimularem o imaginário colectivo eles são sobretudo locais onde se desenvolve uma aprendizagem civilizadora e cultural. Como exemplo desses espaços públicos posso enumerar alguns de maior importância na memória colectiva da nossa sociedade e que fazem a nossa história, como por exemplo, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu da Etnologia, O museu da Marinha, O Palácio da Ajuda, entre muitos outros.
Bruno João Poejo Dionísio
EFA So9-1
Património e memória pessoal e colectiva
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Escolhi o Jardim Botânico Tropical para este trabalho de CLC (Património e memória pessoal e colectiva) uma vez que me marcou particularmente, pelo facto de fazer parte da minha vida quase desde o dia em que nasci.
Existente desde Janeiro de 1906, este jardim, o primeiro jardim colonial, foi criado no reinado de D.Carlos I, por Manuel António Moreira Júnior, tendo estado inicialmente instalado no jardim zoológico, nas antigas estufas do Conde de Farrobo e posteriormente, em 1910, foi transferido para Belém, onde ocupa desde 1914 as actuais instalações. Anteriormente chamado Jardim Colonial, posteriormente Jardim do Ultramar e depois de 1974, Jardim Tropical.
Este jardim funciona como um centro de investigação do Instituto de Investigação Cientifica Tropical e é considerado um dos mais bonitos da capital. Tem uma vasta e variada vegetação de raros e exóticos exemplares, e tenta preservar as espécies em vias de extinção, ou que já desapareceram por completo nos seus países de origem. Destaca-se um conjunto de palmeiras plantadas pelo primeiro presidente da república (Manuel de Arriaga) e diversas estufas com bananeiras, ananaseiros, papaieiras, baunilha, cafeeiro, mandioca, varias espécies de orquídeas e muitas outras plantas com diversas origens, como por exemplo Macau. Estas últimas, predominantemente localizadas no jardim oriental, dedicado à flora do oriente.
O jardim Tropical aloja ainda em si o Palácio dos Condes da Calheta, onde funciona o antigo Museu do Ultramar. Um antigo palacete, uma construção típica dos séculos XVII-XVIII, onde no reinado de D José funcionaram as secretarias de estado e o Arquivo Militar, e onde se realizaram os interrogatórios dos implicados no atentado contra o Rei em 1758, os Távora.
Este museu, apesar de inactivo há mais de trinta anos, detem um vasto espólio de mostruários de plantas, sementes, madeiras, pedras, minérios, animais, armas indígenas, objectos de adorno, artesanato, vestuário indígena, artigos de indústria local e tudo o que possa dar ideia da vida social e económica da época colonial. Resumidamente O Jardim Botânico Tropical é uma vasta área, actualmente com cerca de 70.000 metros quadrados e que dispõem ainda de, de campos experimentais, incluindo estufas e abrigos de vários tipos, um herbário, uma xiloteca e biblioteca.
Fonte: http://www2.iict.pt/jbt/index.php?idc=217&idi=11897
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Passei grande parte da minha infância neste espaço, entre o antigo Museu e o Jardim. Era lá que os meus pais trabalhavam e sempre que podia ia com eles, o que acontecia muito frequentemente, pelo que conheço grande parte da história deste jardim, assim como cada canto nele existente. Aprendi variadíssimas coisas durante o tempo que passei nesse jardim. Aprendi, nomeadamente, a conduzir, uma vez que frequentava esse espaço mesmo fora do horário normal de funcionamento, e era um local ideal para aprender e com a ajuda do meu pai tive oportunidade de adquirir as primeiras noções básicas de condução. O contacto com o Jardim Tropical proporcionou-me, também, uma aprendizagem significativa a nível de botânica, já que aprendi como se recolhem e secam espécies vegetais para futuros estudos botânicos, assim como algumas técnicas de cultivo e preservação dessas espécies e os nomes botânicos de algumas delas, bem como a sua utilidade a nível medicinal.
Relativamente ao museu, existente no jardim, tive ainda oportunidade de aprender um pouco da sua história, alem de ter tido um contacto muito próximo com todo o material etnográfico ai exposto, o que me permitiu aprofundar um pouco os meu conhecimentos relativamente à fauna e à flora das varias províncias de África e também alguns usos e costumes a elas inerentes, bem como, um pouco da historia de cada uma delas.
Todos os espaços públicos são importantes na memória colectiva das sociedades, uma vez que o património material e imaterial tende a fortalecer identidades e singularidades, e é preciso que todos nós tenhamos consciência da sua importância, valorizando estes espaços no sentido de conservar e proteger a sua memória, pois além de espaços de convívio e de estimularem o imaginário colectivo eles são sobretudo locais onde se desenvolve uma aprendizagem civilizadora e cultural. Como exemplo desses espaços públicos posso enumerar alguns de maior importância na memória colectiva da nossa sociedade e que fazem a nossa história, como por exemplo, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Museu da Etnologia, O museu da Marinha, O Palácio da Ajuda, entre muitos outros.
Bruno João Poejo Dionísio
EFA So9-1
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