Rita Pestana nasceu no Alentejo em 1952, na cidade de Elvas. Em 1977, com 25 anos, veio para Lisboa com o seu marido e os 3 filhos por questões profissionais. O seu marido, na altura cabo da Guarda Nacional Republicana havia sido transferido para a escola prática de Queluz, o que fez com que toda a família se mudasse para Lisboa. Embora houvesse grandes diferenças entre a sua cidade natal e Lisboa, a adaptação foi rápida e fácil, uma vez que a capital era frequentemente visitada por ambos, uma vez que tinham ali familiares a viver há já largos anos.
As grandes alterações que se fizeram sentir nos primeiros tempos de vida em Lisboa foram essencialmente a falta de sossego e outras diferenças no que diz respeito à qualidade de vida nas grandes cidades. A sintonia com a natureza, o ar puro, deixar brincar as crianças tranquilamente nas ruas, não viver de portas trancadas foram coisas que ficaram para trás. No entanto, com o tempo, foram-se habituando a um novo estilo de vida e foram obrigados a criar novos hábitos, sem que no entanto deixassem de fazer as coisas que gostavam de fazer anteriormente, como os piqueniques em família no campo. Não eram feitos nos prados verdes e floridos da aldeia, como antes, mas num jardim ou espaço verde da cidade e nem por isso deixavam de ser interessantes.
O maior problema de adaptação, foram talvez os problemas sociais com que se depararam, como a habitação, pobreza, exclusão, droga, criminalidade, porque uma coisa era vir de visita uns dias a Lisboa, outra era ter que viver cá permanentemente, e criaram-se falsas expectativas porque as grandes áreas metropolitanas ainda que geradoras de grandíssima parte da riqueza nacional, apresentam em Portugal os maiores problemas sociais.
Apesar de tudo isto e de algumas dificuldades iniciais, o balanço final foi bastante positivo, porque as oportunidades de trabalho que surgiram melhoraram consideravelmente a sua vida e isso não seria de todo possível, nessa época, se tivesse ficado no Alentejo.
As grandes alterações que se fizeram sentir nos primeiros tempos de vida em Lisboa foram essencialmente a falta de sossego e outras diferenças no que diz respeito à qualidade de vida nas grandes cidades. A sintonia com a natureza, o ar puro, deixar brincar as crianças tranquilamente nas ruas, não viver de portas trancadas foram coisas que ficaram para trás. No entanto, com o tempo, foram-se habituando a um novo estilo de vida e foram obrigados a criar novos hábitos, sem que no entanto deixassem de fazer as coisas que gostavam de fazer anteriormente, como os piqueniques em família no campo. Não eram feitos nos prados verdes e floridos da aldeia, como antes, mas num jardim ou espaço verde da cidade e nem por isso deixavam de ser interessantes.
O maior problema de adaptação, foram talvez os problemas sociais com que se depararam, como a habitação, pobreza, exclusão, droga, criminalidade, porque uma coisa era vir de visita uns dias a Lisboa, outra era ter que viver cá permanentemente, e criaram-se falsas expectativas porque as grandes áreas metropolitanas ainda que geradoras de grandíssima parte da riqueza nacional, apresentam em Portugal os maiores problemas sociais.
Apesar de tudo isto e de algumas dificuldades iniciais, o balanço final foi bastante positivo, porque as oportunidades de trabalho que surgiram melhoraram consideravelmente a sua vida e isso não seria de todo possível, nessa época, se tivesse ficado no Alentejo.
Bruno João Poejo Dionisio
EFA S09-1
Sem comentários:
Enviar um comentário