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O ambientalismo não visa somente os problemas ligados ao meio ambiente, mas também as atitudes a serem tomadas para uma possível diminuição ou até mesmo solução desses problemas.
Considerando-o um movimento social, podem inserir-se neste contexto, todas as instituições, agências, organizações não-governamentais, políticas (como os Partidos Verdes), activistas independentes e outros, cuja actuação tenha por princípio a defesa do meio ambiente seja através de manifestações sociais, projectos para a conservação ecológica etc. O movimento por justiça ambiental considera que os problemas ambientais ligam-se aos sociais.
Sustentabilidade: Uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade, ou até ao planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
-Ecologicamente correcto
-Economicamente viável
-Socialmente justo
-Culturalmente aceite
Ecologia: A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções que determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente.
A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
Desperdício: Despesa inútil e censurável, esbanjamento ou perda.
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O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente num produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
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Pegada Ecológica: A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos. A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exacta mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos. No conceito de Pegada Ecológica está implícita a ideia de que dividimos o espaço com outros seres vivos e um compromisso geracional, isto é, “capacidade de uma geração transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou”.
Relação entre Consumo e Desperdício: O hábito dos nossos antepassados de aproveitar ao máximo os recursos naturais perdeu-se, hoje em dia a relação entre consumo e desperdício é bastante explícita, quanto mais consumirmos mais desperdiçamos. O excessivo consumo de água nos dias de hoje é um óptimo exemplo desta pratica abusiva como podemos ver no texto que se segue.
“Cada português gasta em média 120 litros de água por dia, grande parte - 80%, ou seja, 96 litros - nas descargas do autoclismo, no banho e lavagem da roupa. Mesmo se a Europa não é o caso mais preocupante de escassez hídrica a nível mundial, os países ibéricos têm tido as suas disputas em torno da água, nomeadamente daquela que corre em rios comuns apetecíveis a transvases do outro lado da fronteira. Os alertas da ONU multiplicam-se: às guerras para determinar quem controla as zonas de produção de petróleo vão suceder-se, ainda neste século, as guerras pelo acesso à água potável, cada vez mais escassa. O caso é sério e o tempo é de poupança - de recursos hídricos e de dinheiro.
Basta carregar no botão. É simples. Mas também sai caro, além de ser ambientalmente insustentável, o hábito de fazer da sanita caixote do lixo. Não é. Reconhecê-lo é o primeiro passo para evitar descargas desnecessárias - cada descarga representa entre sete e dez litros de água. Para despistar eventuais fugas no autoclismo, que podem representar um gasto de 400 litros diários - 80 garrafões de cinco litros, nada como deitar um corante alimentar no depósito, aguardar um quarto de hora e verificar se começa a aparecer água colorida na sanita, prova da existência de fuga. Sobre o banho, já muitas vezes se disse que deve substituir-se o de imersão pelo duche, sem esquecer fechar a torneira durante o ensaboamento. Recolher num balde ou num garrafão a água que sai do chuveiro enquanto não atinge a temperatura desejada é também um gesto de poupança. Esta água, que não é assim tão pouca, pode depois ser usada em limpezas, rega ou para substituir a do depósito do autoclismo. Instalar um chuveiro economizador garante, à partida, uma redução de consumo de 40 por cento.
Para cada lavagem de roupa na máquina é necessário, em média, uma centena de litros de água, facto que justifica a recomendação de usá-la apenas com carga completa. O mesmo em relação à de lavar louça. Quem lava a louça à mão, saiba que é preferível encher o lava-louças em vez de manter a água corrente. Daquela maneira será possível reduzir o consumo em 34 por cento.”
Fonte
Activismo ambiental: (Lista de associações de protecção ambiental activas em Portugal)
- Quercus
-Associação de Agricultura Biológica (AGROBIO)
-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental
-Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
-Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente
-Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
-EURONATURA - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado
-Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA)
-Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA)
-Liga para a Protecção da Natureza (LPN)
-Projecto PALHOTA VIVA - Associação de Defesa do Ambiente
“Cada português gasta em média 120 litros de água por dia, grande parte - 80%, ou seja, 96 litros - nas descargas do autoclismo, no banho e lavagem da roupa. Mesmo se a Europa não é o caso mais preocupante de escassez hídrica a nível mundial, os países ibéricos têm tido as suas disputas em torno da água, nomeadamente daquela que corre em rios comuns apetecíveis a transvases do outro lado da fronteira. Os alertas da ONU multiplicam-se: às guerras para determinar quem controla as zonas de produção de petróleo vão suceder-se, ainda neste século, as guerras pelo acesso à água potável, cada vez mais escassa. O caso é sério e o tempo é de poupança - de recursos hídricos e de dinheiro.
Basta carregar no botão. É simples. Mas também sai caro, além de ser ambientalmente insustentável, o hábito de fazer da sanita caixote do lixo. Não é. Reconhecê-lo é o primeiro passo para evitar descargas desnecessárias - cada descarga representa entre sete e dez litros de água. Para despistar eventuais fugas no autoclismo, que podem representar um gasto de 400 litros diários - 80 garrafões de cinco litros, nada como deitar um corante alimentar no depósito, aguardar um quarto de hora e verificar se começa a aparecer água colorida na sanita, prova da existência de fuga. Sobre o banho, já muitas vezes se disse que deve substituir-se o de imersão pelo duche, sem esquecer fechar a torneira durante o ensaboamento. Recolher num balde ou num garrafão a água que sai do chuveiro enquanto não atinge a temperatura desejada é também um gesto de poupança. Esta água, que não é assim tão pouca, pode depois ser usada em limpezas, rega ou para substituir a do depósito do autoclismo. Instalar um chuveiro economizador garante, à partida, uma redução de consumo de 40 por cento.
Para cada lavagem de roupa na máquina é necessário, em média, uma centena de litros de água, facto que justifica a recomendação de usá-la apenas com carga completa. O mesmo em relação à de lavar louça. Quem lava a louça à mão, saiba que é preferível encher o lava-louças em vez de manter a água corrente. Daquela maneira será possível reduzir o consumo em 34 por cento.”
Fonte
Activismo ambiental: (Lista de associações de protecção ambiental activas em Portugal)
- Quercus
-Associação de Agricultura Biológica (AGROBIO)
-Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental
-Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)
-Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente
-Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
-EURONATURA - Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado
-Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA)
-Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA)
-Liga para a Protecção da Natureza (LPN)
-Projecto PALHOTA VIVA - Associação de Defesa do Ambiente
Bruno Poejo
EFA S09-1